RSS Feed (xml)O acordar foi duro mas a recompensa foi um ceu vibrante por cima das majestosas ruinas de Angkor Wat.
Os templos da civilizacao Khmer foram construidos num periodo compreendido entre 800 e 1500 DC. Cada rei acrescentava um novo elemento, templo ou palacio a este complexo.
A evolucao de Angkor nem sempre foi estavel e flutuou de acordo com o poder da civilizacao khmer e das mudancas de religiao protagonizadas pelos seus reis. Os primeiros templos eram dedicados a Shiva, um dos principais deuses hindus.
Os reis eram o seu representante terreno e intitulavam-se "Deus-Rei", uma especie de papa da actualidade construindo templos-montanha. Estes templos pretendiam simbolizar o domicilio celestial de Shiva, o monte Merut, uma montanha sagrada que ficava no centro do universo a meio do caminho para o restaurante no fim do universo do Douglas Adams.
Visto que cada rei pretendia ser o melhor representante do seu deus na terra os templos-montanha foram proliferando espalhados pelos mais de 800 m2 da grande capital Khmer - Angkor City.
Para alem dos edificios de pedra (apenas para os deuses), a cidade era composta por diversos edificios de madeira entre casas, edificios publicos e palacios entretanto desaparecidos quer pela forca das armas ou da natureza.
De entre todos os reis que foram, mais ou menos, contribuindo para o vasto legado da civilizacao khmer, salientou-se um, Jayavarman VII, que apos a destruicao e saque de Angkor pelos Chams do Vietnam, voltou a fazer emergir a grandiosidade da capital com a reconstrucao e construcao de varios templos e edificios. Este rei tambem marcou uma quebra na religio tradicionalmente seguida, o Hinduismo e o culto a Shiva, adoptando o Budismo.
Um dos templos mais emblematicos construidos por este rei foi o templo de Bayon, onde mandou esculpir a sua cara em cada ponto cardial das varias torres que o compoem perfazendo um total de mais de 200 caras de olhos observadores simbolicamente representando a garantia de uma atitude soberana e atenta aos seus subditos - uma primeira versao do Big Brother.
Com a sua morte o imperio khmer entrou em forte declinio com divisoes internas e uma derradeira e demolidora invasao dos Tailandeses que levou ao abandono de Angkor e a sua entrega ao abraco voraz da floresta.
Aqui fica um mapa com o esquema e distribuicao dos templos, no primeiro dia fizemos o percurso a vermelho e no segundo o percurso verde, tudo de bicla, com muito suor, mas a vista regalada.
Angkor Wat
Ta Prohm Kei
Angkor Thom - Bayon
Angkor Thom - Arrabaldes
Ta Prohm e a Floresta Magica
Banteay Kdei
Terminamos o dia com mais algumas pedaladas ao longo do fosso principal em direcao a um amok de peixe com direito a musicol.
Dia 2
Sras Srang
Ta Som
Neak Pean
Preah Khan
Cloudy Sunset in Phnom Bakheng
Just on the way!!
Os templos da civilizacao Khmer foram construidos num periodo compreendido entre 800 e 1500 DC. Cada rei acrescentava um novo elemento, templo ou palacio a este complexo.
A evolucao de Angkor nem sempre foi estavel e flutuou de acordo com o poder da civilizacao khmer e das mudancas de religiao protagonizadas pelos seus reis. Os primeiros templos eram dedicados a Shiva, um dos principais deuses hindus.
Os reis eram o seu representante terreno e intitulavam-se "Deus-Rei", uma especie de papa da actualidade construindo templos-montanha. Estes templos pretendiam simbolizar o domicilio celestial de Shiva, o monte Merut, uma montanha sagrada que ficava no centro do universo a meio do caminho para o restaurante no fim do universo do Douglas Adams.
Visto que cada rei pretendia ser o melhor representante do seu deus na terra os templos-montanha foram proliferando espalhados pelos mais de 800 m2 da grande capital Khmer - Angkor City.
Para alem dos edificios de pedra (apenas para os deuses), a cidade era composta por diversos edificios de madeira entre casas, edificios publicos e palacios entretanto desaparecidos quer pela forca das armas ou da natureza.
De entre todos os reis que foram, mais ou menos, contribuindo para o vasto legado da civilizacao khmer, salientou-se um, Jayavarman VII, que apos a destruicao e saque de Angkor pelos Chams do Vietnam, voltou a fazer emergir a grandiosidade da capital com a reconstrucao e construcao de varios templos e edificios. Este rei tambem marcou uma quebra na religio tradicionalmente seguida, o Hinduismo e o culto a Shiva, adoptando o Budismo.
Um dos templos mais emblematicos construidos por este rei foi o templo de Bayon, onde mandou esculpir a sua cara em cada ponto cardial das varias torres que o compoem perfazendo um total de mais de 200 caras de olhos observadores simbolicamente representando a garantia de uma atitude soberana e atenta aos seus subditos - uma primeira versao do Big Brother.
Com a sua morte o imperio khmer entrou em forte declinio com divisoes internas e uma derradeira e demolidora invasao dos Tailandeses que levou ao abandono de Angkor e a sua entrega ao abraco voraz da floresta.
Aqui fica um mapa com o esquema e distribuicao dos templos, no primeiro dia fizemos o percurso a vermelho e no segundo o percurso verde, tudo de bicla, com muito suor, mas a vista regalada.
Angkor Wat
Ta Prohm Kei
Angkor Thom - Bayon
Angkor Thom - Arrabaldes
Ta Prohm e a Floresta Magica
Banteay Kdei
Terminamos o dia com mais algumas pedaladas ao longo do fosso principal em direcao a um amok de peixe com direito a musicol.
Dia 2
Sras Srang
Ta Som
Neak Pean
Preah Khan
Cloudy Sunset in Phnom Bakheng
Just on the way!!
7 comentários:
Olá amigos
Até pareceu andarmos desaparecidos, mas não...
Eu tenho vos seguido, só não tenho palavras...
Por cá tudo corre bem. A Porfi ligou a pedir os vossos dados e não voltou a pronunciar-se. Falei também com o avaliador do banco, que iria fazer o relatório este fim-de-semana.
Beijinhos grandes e continuação de muito boas férias.
Fazer "maratona" com gosto não cansa, só faz transpirar!...
Mas Angkor City, faz-nos, aqui deste lado da janelinha, regalar a vista e não temos palavras para descrever tais maravilhas e grandiosidade, quanto mais vós, aí ao vivo!...
Guardarão, para a vossa vida, esses inesquecíveis momentos... e somá-los-ão a muitos e muitos outros que já fazem parte do vosso já, imenso espólio.
A Casinha da Mina teve hoje, dia 31 de Agosto, 2 bonitas visitantes que, também, na rota da descoberta, pelo nosso Portugal, a procuraram para uns dias de sossego e recuperação de energias: a Mãe Ana Maria e Amiga Leonor.
Ficamos felizes por terem manifestado o desejo de conhecer esse recantozinho Alentejano.
Só desejamos que tenham gostado e se sintam tão bem, que renovem os desejos de voltar...!
Meninos Aventureiros, continuem BONS, mesmo sabendo que greve dos transportes os impede de retomar novas andanças...!
Um sossegozinho só ajuda.
Beijinhos e muitas saudades de todos nós e continuem a portar-se bem.
As iguarias, bem coloridas e tentadoras, nunca falham nas vossas pausas. Cremos, serem elas, um dos vossos maiores prazeres, motivando-vos para "voos" mais arrojados, sabendo que, um pouco mais tarde, tarão, como recompensa, essas iguarias que lhes preenchem esses estômagozinhos sedentos!...
Hoje, recebemos um lindo testemunho em postal ilustrado que, como sabem, me enche a alma e a minha colecção, claro! "Gracias". Bom era que mais alguns chegassem!...
Citando "...deliciados com as comidas e as gentes" - Que bom seria que, em todo o mundo, esses sentimentos fossem unânimes, relativamente às "Gentes". Lamentavelmente, é uma "Utopia" mas, para nos alegrar pacificar a alma, agarramo-nos a todos aqueles que, não sendo a "maioria", sentem, defendem e propagam essa Paz que deveria germinar mais... mais... e mais. Mais sementinhas continuarão a ser espalhadas e a Esperança nunca morrerá!...
Xi-coração muito apertado para vós, desejando que as iguarias e as gentes vos continuem a encher a alma, nesses pedacinhos de mundo, de eleição. A emoção, fá-los-á sentir como é Bom Viver, aoesar de tudo!...
já decidi!!...prá próxima tb bou!!!
imaginem o q o gaudi teria feito se conhecesse a floresta mágica!!
bjs grandes
Puxa!
Angkor está para Sukothai como o Porto para a Trofa.
Mais um post como este e perdemos mais 30 horas para ir ter convosco. É que aqui o air-con é natural e já temos saudades d'umas lufadas quentes.
Conseguiram chegar a Railay? Pelo menos no mapa já lá estão!
Só agora é que escrevemos alguma coisa de Railay no Orvalho e estamos com curiosidade para ver o vosso post sobre esse enclave. Também, a net a 2 bates por minuto não é convidativa (encontrámos uns gorduchos, lá para o fim da rua, com a net a 1 baht mas a barraca não tinha grande aspecto).
Beijos e abraços dos ex-concorrentes.
p.s.-os comentários da mãe mc são deliciosos.
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