Chiang Dao - A cidade rua

Um bus arejado deixou-nos em Chiang Dao uma rua-cidade constituida por pouco mais de uma duzia de casas, um hotel e um restaurante.


Viemos visitar o mercado matinal onde algumas mulhers das tribos da montanha veem vender os seus produtos e comprar outros.Era um mercado simples com roupa, utilidades e comida.
(Artur, tens que plantar umas destas na tua horta)


Provamos os frutos Dragao, uma especie de Kiwi cor de rosa que nos pinta a lingua toda.
Durante o almoco conhecemos o Rodrigo e a Maria Jose, dois chilenos a estudar em Taiwan.

Resolvemos partilhar um taxi ate as grutas para tornar o balanco contabilistico do dia mais leve e a tarde mais animada.

Depois de alguma dificuldade em convecer o taxista a fazer o que queriamos pelo preco que achavamos justo,ele concordou e expulsou os ocupantes que ja trazia. Ficamos um pouco embaracados e pedimos desculpa aos abandonados que com um sorriso pareceram querer dizer que ja estavam habituados.

Segundo as indicacoes do guia a gruta tem 10 km de comprimento.

Nos visitamos algumas galerias em busca das misticas sete maravilhas que segundo a lenda existiam algures nas profundezas destas grutas.





Nas as encontramos apenas vislumbramos alguns budas antigos confiados ao cuidado dos morcegos.



As formacoes rochosas estavam um pouo degradadas mas algumas galerias eram gigantes.





E agora uma pequena historia para adormecerem se ainda o nao tiverem feito enquanto leem este blog.

Era uma vez uma bela libelinha, muito curiosa e voadora, era zum para ali zum para aqui, zum zum zum sem parar.



Pois um belo dia, depois de se entregar aos deleites de uma garrafa de conteudo duvidoso voltou ao zunhe zombenhe mas desta vez menos atenta aos perigos da floresta.
Por ali habitava a Aranhona Comilonama', e que graaaaande aranha esta era, tinha um estomago tao grande quanto o dragao que lhe servia de suporte a teia. De uma pata da frente a uma das traseiras ia um palmo e uma unha.


Pois eis que a incauta libelinha foi apanhada na teia da da Aranhona que a comeu de uma vez so' sem pena nem do'.




Amanha partimos para Tah Ton onde pretendemos apanhar um barco de cauda grande (long tail boat) para Chiang Rai.

Deixamos esta frase e imagem para meditacao, encontravam-se em terreno sagrado por isso devem ter um significado bem profundo.