Despedimo-nos de Batanbang e zarpamos rio acima. O barco segundo as indicacoes locais poderia demorar entre 5 a 9 horas dependendo do caudal do rio e do numero de avarias que pelos vistos era bastante frequente.
A madrugada ainda era jovem e pelo caminho as aldeias flotoantes depertavam para mais um dia de labuta em torno do rio que nos levaria ao Lago/Mar interior Tonle Sap. A medida que fomos avancando o riio ganhava vida, desde a familia que tomava banho a casa barco que dava inicio ao pequeno almoco enquanto atravessava a margem.
O tempo estava do nosso lado por isso optamos, e em boa hora, por este meio de transporte em deterimento do bus para Siem Riep.
A paisagem descorria entre tons de verde da margem e o azul forte do ceu, primeiro entre margens largueironas e depois entre caminhos estreitos que obrigavam a quem estava no tejadilho a desviara-se dos ramos num jogo de equilibrio.
Durante estas passagens varios clandestinos saltaram a bordo e para cima das cabecas de que nao se desviava a tempo.
1 comentário:
Miragens são mais que muitas e continuam a deslumbrar-nos os sentidos...
A viagem deve ter sido fascinante, tais as nuances de vida que as margens e a própria ambiência vos foi proporcionando!
Continuem a aproveitar o máximo.
Saudades
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