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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Um dia em Bangkok



A manha acordou depressa demais, entre as 3 e as 6 da manha contei ovelhas com olhos em bico enquanto a Tita ressonava baixinho. As nove depois de um pequeno almoco robusto saimos para um dia soalheiro em busca das principais atracoes de Bangkok. Comecamos com uma viagem de barco pelo rio ate perto do Grande Palacio, uma massa mole de agua castanha por onde se movimentam varias embarcacoes e atraves do qual se consegue fugir ao transito frenetico e fumacento de bangkok.

Iniciamos a passeata com uma visita ao museu nacional, onde deu para perceber que os tailandeses nao sabem muito bem de onde vieiram mas ja andaram a porrada com muita gente aqui a volta.

Pelo meio destas andaram por aqui os portugueses, os primeiros europeus a iniciar trocas comerciais com estes povos condimentados trocando galos de barcelos made in china por pimenta verde e azul.
Depois do museu e com o calor a apertar e o sol a derreter abrigamo-nos por entre os telhados recortados do Grande Palacio Real que brilham ainda em grande explendor.



Ja algo derreados pelo calor e as andancas do dia procuramos alguma serenidade no templo de Wat Prah Kow (sugeito a confirmacao). Algures nestes complexos sabiamos da existencia de uns apendrizes de feiticeiros capaz de endireitar, nem que seja a pancada, os musculos mais doridos.



Durante meia hora fomos esticados, empurrados, pressionados, puxados, 'a mao, ao pe, com os joelhos e cotovelos, ate o esqueleto estalar e sair a pairar suavemente em busca do grande Budha deitado que espreitava sorrateiramente por entre as colunas que sustinham um templo pequeno demais para os seus pes endeusados.

A noite ja se aproximava quando entramos no autocarro 1 de volta ao hotel para um mergulho na piscina.

'A noite depois de algumas peripecias telefonicas encontramo-nos novamente com o Daniel e fomos ao mercado de Patpong em silom road. Foi um pouco decepcionante, um monte de barracas a vender roupa banal ladeados por bares repletos de go-go dancers e porteiros apreguando os varios dotes das suas pequenas (bem pequenas realce-se) entre eles o ping pong sem maos.

Seguimos depois para Kao San road a rua onde Di Caprio encontrou o mapa do tesouro no filme a Ilha. E uma rua pouco interessante, ao bom estilo algarvio, cheia de bares e turistas, mas onde se pode beber uma cervejola enquanto se comenta a estranheza dos ladyboys. Seguimos agora no encalco da concorrencia que cheira mal dos pes em direcao Phisanulok.


4 comentários:

Anónimo disse...

Essas andanças já eu fiz todas, e mais!
Não só fui ver o Ténis de mesa sem mãos, como assisti a um lançamento do dardo e martelo.
Atenção à Droga!
Lembrem-se de nós.

Já agora : nasce em Fevereiro.

Anónimo disse...

Cá estamos, aguardando, com renovada expectativa o início e desenrolar do vosso, novo e já anunciado Filme, por terras do Sol nascente, onde o explendor marca presença, pelo exposto.
Já iniciou... e já toma grande vulto...
Assistimos, de camarote, ávidos por mais... mais... sempre mais.
O templo sujeito a confirmação é Wat Pho e o Buda bem ajustadinho, dada a sua dimensão (46mx15m)é, na verdade, um colosso...!
Afinal, procuravam um local com um pouco mais de serenidade e deparou-se-vos o caos, semelhante a uma estação de metro à hora de ponta!
Mas a vossa preparação e capacidade de adaptação já não sofre com tais desaires...
Portem-se bem
Beijos de todos nós

Manel e Kiki disse...

Como percebo isso de acordar a meio da noite. Ontem fiquei em branco a partir das 3h00, nem contar carneiritos ajudou :)
Amanha parto para Uluwatu e ainda devo dar um saltinho a Ubud antes de me juntar a voces. Fiquem bem e divirtam-se.

Anónimo disse...

Contar ovelhas, entre as 3 e 6 da manhã e não ganhar um soninho, denuncia um acumular de rebanhos... e um strees residual que se deseja bem longe... Há que o afastar, definitivamente.
Um forte abraço e aproveitem este mês, excepcional, que têm pela frente.