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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Chiang Rai e Mae Salong

Instalamo-nos no Orchids Guest house numa rua secundaria de Chiang Rai. A guest house e simpatica e tras bananas, cafe ou cha e internet a borla.

Comecamos por uma passeata descansada de bicicleta pelos wat das redondezas e uma longa visita ao museu das tribos da montanha.

Nele podemos ficar a conhecer melhor as diferentes tribos, as suas origens e costumes e tambem a forma como o turismo tem influenciado negativamente a sua evolucao. Tinhamos pensado visitar uma das aldeias da tribo conhecida por Long Neck Karen devido ao facto das mulheres da aldeia usarem uns aneis de metal no pescoco. O resultado destes apetrechos e' nao uma estensao do pescoco as uma deslocacao das claviculas e ombros. Estas tribos tem origem na birmania e sao refugiados fugidos as agruras do regime birmanes e algumas disputas etnicas. Actualmente sao quase como artefactos em exposicao para os turistas sacarem umas fotos, por isso optamos por nao visitar estes pescocos longos e tentamos antes ir visitar um centro para o desenvolvimento local das tribos. Este centro incentivava a manutencao dos costumes e todo o dinheiro produzido pelas visitas turisticas ia directamente para o auxilio a programas de medicacao e outros incentivos ao desenvolvimento sustentado destas povoacoes.

Pretendiamos tambem juntar a este local uma visita a uma aldeola fronteirica onde parecia existir, segundo o Lonely Planet, uma aldeia tradicional chinesa.

O museu tinha tambem uma explicacao cuidada sobre a historia da producao de opio. Muito resumidamente ela tem origem ainda a um nivel colegial nos Portuguesinhos que trouxeram a arte de fumar cachimbo das americas mas foram os ingleses e franceses que transformaram um habito recreativo e paleativo numa grande industria e comercio. Foram varias as tentativas de chineses e tailandeses para por fim a producao de opio sempre impedidas pelo grande poderio da Companhia das Indias e ocupantes franceses que faziam bom dineirinho na europa. Estas tentativas deram ate azo a duas guerras entre ingleses e chineses tendo sido numa delas que Hong Kong foi cedido aos Ingleses como tributo pela derrota.

Mais recentemente os americanos entraram ao barulho pois como forma de travar o avanco galopante do comunismo patrocinaram as guerrilhas de traficantes da birmania, tailandia e laos. Em troca de armas e do combate aos regimes locais os guerrilheiros podiam produzir e exportar sem grandes chatices por parte do tio Sam.


Enfim uma grande animacao como tantas outras a que as grandes nos potencias ocidentais nos tem habituado ao longo dos tempos.

Continuamos de bicla pelo "countryside" de ChiangRai ja ao final da tarde, muito sereno, sem qualquer barulho para alem das cigarras e um ou outro pescador do canavial.
Ja no regresso demos com uns jogadores de "Footvooley"




No dia seguinet a incursao iniciou-se bem com um bus ate a um cruzamento onde teriamos que apanhar uma especie de carrinha de caixa aberta com bancos para subir as montanhas.

Esta segunda parte revelou-se algo dificil pois nao havia muita gente a querer ir para cima e o motorista dizia que so partia quando tivesse a carripana cheia, eram precisas oito pessoas e so estavamos nos e mais uma rapariga local. Estivemos por ali durante hora e meia num jogo psicologico que inclui pagarmos mais um pouco e partir com menos gente. O motorista ja comecava a ficar impaciente mas nos mantivemos a calma e ao fim de algum tempo e mais alguma negociacao la conseguimos partir os tres mais o motorista em direcao a Mae Salong. Rapidamente percebemos que apenas iamos ficar por mae salong pois os transportes nao eram muitos e se quisessemos ir ao centro teriamos de pagar cara a exclusividade ao motorista.


A viagem foi bonita por entre cones de vegetacao.



Subimos ao Wat local e ao monumento da princesa para apanhar com mais um diluvio em cima.

A aldeia em si ja nao tinha muitos resquicios evidentes das diferencas arquitecturais referidas no guia mas valeu pela viagem e por um almoco bem instalado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Após uma semana de trabalho intensivo, cá por casa, tendo como protagonista principal, o "pai Rambo" (que bem precisava de umas férias nas Caraíbas, de papinho para o ar, sem nada fazer!...), retomo os meus comentários, já bem saudosos, sempre desejosos que estivessem bem. Da vossa parte, e para delícia dos nossos sentidos, nunca deixamos, com crescente emoção, de "beber", cada palavra... cada foto... enfim, todas as vossas andanças nesse país de maravilhas. Usufruam-no intensamente. Continuem a alimentar e a Reforçar o vosso Amor.
Por cá todos e tudo bem, como "d'habitude".As casinhas, idem.
Com mensagens e telefonemas, bem gostosos, sabemos que, por aí, a família local aumentou. O Manel certamente sentir-se-á óptimamente, convosco.
Não se esqueçam do meu Buda bonito...!
Continuação do Melhor para vós
Beijos e saudades de todos nós
P.S. - Da parte do banco, nenhum contacto houve. Poderão já ter resolvido a sua diligência, sem necessidade de contacto.