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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Long Rain Boat


Depois de um bus madrugador chegamos a Tha Tong pelas 10 da matina. Pretendiamos apanhar um long tail boat ate Chiang Rai. Os Long Tail Boats sao uma especie de canoa com um motor de camiao de onde sai um veio de helice com dois metros (dai o nome de long tail) e sao especialmente desenhados para navegar nos rios daqui. Como a profundidade nao e muita e o rio tem varios bancos de areia a helice tem que trabalhar quase a superficie. Apesar do tamanho sao muito manobraveis. Nos vamos sentados a uns dez centimetros da linha da agua.

Tinhamos duas hipoteses, o barco publico ou alugar um barco privado, os barcos eram os mesmos mas o numero de ocupantes era maior no primeiro e no segundo podiamos fazer paragens pelo caminho. A grande diferenca era o preco, pois no primeiro pagava-se um bilhete enquanto no segundo o preco era pelo barco todo a dividir pelo numero de ocupantes. Como a segunda hipotese nos parecia mais interessante resolvemos aliciar outros turistas a juntarem-se a nos. Esta tarefa revelou-se algo dificil pois nao havia dessa raca em abundancia por ali. Ja estavamos prestes a comprar os bilhetes para o barco publico quando apareceu uma francesa com as suas duas filhas. Ja havia quorum para o barco privado assim que apos adquirir alguma comida para viagem zarpamos rumo a Chiang Rai e a algumas tribos das montanhas.


O primeiro terco da viagem correu bem, com o sol a brincar por entre as nuvens. O segundo terco trouxe-nos a memoria uma viagem no lago de Udaipur, de repente o ceu ficou escuro e uma chuva diluviana comecou a correr ceu abaixo. Por entre a chuva e ja completamente ensopados resolvemos parar numa nascente de agua quente, nao fomos a banhos pois ja estavamos nele enfiados ha muito tempo, mas fomos atras de um cha quente num tasco que por ali havia. A chuva amainou e nos seguimos viagem com um pouco de frio dada a molha e a deslocacao de ar que a velocidade do barco provocava.

A seguir paramos numa vila da tribo Lahu, antigos cultivadores de opio agora convertidos ao milho ou aos turistas conforme a estacao.

Ficamos com a sensacao de alguma encenacao no seus modos de vida rudimentares devido ao jipalhaco estacionado em frente a uma das cabanas mas deixamos as criancas entretidas com alguns bonecos de enfiar no dedo.

Seguimos viagem para chegarmos a Chiang Rai ao final do dia com mais uma paragem ainda numa aldeia da tribo.

Nesta aldeia existiam alguns elefantes para alimentar a fome fotografica dos turistas e cobras a metro para enrolar ao pescoco.

Instalamo-nos em Chiang Rai para os proximos 3 dias.
A cidade parece simpatica muito mais pequena do que Chiang Mai e com todas as vantagens inerentes a esse facto, poucos turistas, precos mais baixos e coisas para ver.




3 comentários:

Orvalho na Pele disse...

Abracos dos farangs que ja' estao fartos de ver tantos farangs nestas praias... nao se esquecam do curso de culinaria no Camboja para depois misturar uns sabores...

p.s. enviem um abraco nosso ao Pol Pot (mas fujam de seguida...)

Anónimo disse...

"A Tita e as crianças"
Não posso deixar de salientar este quadro/registo, já comum, neste e em todos os vossos anteriores blogs. São quadros cativantes, ternos, maternais, emotivos...!
"Tita Mamã"...
Um xi-coração muito especial e recheadinho de muito amor para ti Tita Bonita e também, para o teu cigano bonito, aí ao lado.

Anónimo disse...

Ah, também um outro quadro que eu esqueci de referir e que também se repetem e merecem reparo e muita ternura:
"Tita e suas famílias de acolhimento"
Beijinhos